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Blackmagic DaVinci enfrenta o Final Cut e o Premiere | Comparativo

2 mar

A Revista FilmMaker na sua edição nº26, fez um comparativo entre os principais softwares de edição e mostra como o editor de vídeo gratuito da Blackmagic Design ameaça a hegemonia do Final Cut Pro X e do Adobe Premiere.  A matéria foi escrita por Diego Meneghetti, e teve Daniel Lobo como consultor.

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Blackmagic DaVinci enfrenta o Final Cut e o Premiere | Comparativo

O predomínio dos dois softwares de edição não linear (NLE, na sigla em inglês), Final Cut Pro XAdobe Premiere, passou a ser ameaçado quando, em junho de 2015, um dos mais poderosos e respeitados softwares de correção de cor, o DaVinci Resolve, também passou a editar vídeos por meio de uma timeline integrada e repleta de recursos. Por isso, Revista FilmMaker decidiu avaliar as principais diferenças entre os três e mostrar as vantagens e desvantagens de cada um.

A Blackmagic Design, responsável pela novidade, deu um xeque-mate na Apple e na Adobe com um custo-benefício insuperável: o DaVinci Resolve 12 é gratuito e traz ferramentas completas para edição e finalização de vídeos em full HD, seja em Mac ou PC – outra vantagem do programa. Para usuários mais exigentes (geralmente grandes produtoras), a Blackmagic oferece uma versão ainda mais sofisticada, a DaVinci Resolve 12 Studio, que custa US$ 995 e habilita recursos como saída em 4K, suporte para múltiplas placas de vídeo (GPU), ferramentas 3D e redução de ruído avançado – algo dispensável para grande parte dos filmmakers que atuam sozinhos e pequenas e médias produtoras.

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Blackmagic DaVinci Resolve 12

O lançamento do DaVinci Resolve 12 jogou muita lenha na discussão entre qual seria o melhor NLE da atualidade, pois acabou com anos de dominação de Final Cut Pro XAdobe Premiere. O primeiro, que há décadas seguia como líder de mercado, perdeu espaço depois da versão X, que desagradou a muitos profissionais, mesmo que o preço tenha estabilizado em US$ 300. Enquanto isso, a Adobe seguiu aprimorando o Adobe Premiere, que durante muito tempo foi visto como pouco profissional, mas hoje, com a integração na suíte Creative Cloud, oferece ótimas ferramentas integradas, como a parceria com outros softwares da família, como Photoshop, After Effects, Media Encoder e SpeedGrade (para correção de cores). Mas essa opção exige uma assinatura mensal da Creative Cloud, que custa R$ 44/mês para um aplicativo ou R$ 109/mês para a suíte completa.

Para ajudar você a entender melhor os recursos dos três softwares NLE, Revista FilmMaker contou com a consultoria do diretor de fotografia Daniel Lobo. Acompanhe, a seguir, o desempenho do DaVinci Resolve 12 em sete aspectos importantes para a definição de um programa de edição não linear e avalie se o novo software pode resolver (sem trocadilho) a sua necessidade.

REQUISITOS

O DaVinci Resolve tem duas características muito importantes para quem deseja migrar de outro software. Adobe Premiere, como o Premiere CC, roda em PC ou Mac, o que possibilita uma adesão ampla (a versão Studio roda até em Linux). Além disso, como ele é originalmente um software de correção de cor (que por princípio importa timelines de outros programas), é fácil migrar projetos criados em outros aplicativos sem problemas.

Uma das principais vantagens do DaVinci Resolve 12 diante dos concorrentes é, claro, o custo zero. Na versão gratuita, o software da Blackmagic faz praticamente tudo o que o Final Cut Pro X faz por US$300 e o Adobe Premiere por R$ 44/mês. Os preços aumentam ainda mais ao contabilizar os softwares agregados.

Por outro lado, o DaVinci exige um computador bem avançado. A Blackmagic recomenda um computador Quad core com pelo menos 16 GB de memória RAM para usar todos os recursos do software, além de uma placa de vídeo dedicada (GPU) poderosa, com pelo menos 2 GB de memória. Em geral, o Final Cut Pro X e o Adobe Premiere rodam melhor em máquinas menos potentes do que o DaVinci Resolve.

Contudo, é importante lembrar que edição de vídeo é uma atividade que utiliza tudo o que a máquina tiver para oferecer. Uma configuração de hardware mais robusta fará diferença no desempenho. Usar uma GPU do tipo CUDA (Compute Unified Device Architecture) é bem recomendável. O Adobe Premiere e o Final Cut Pro X têm requisitos em hardware parecidos: no Windows, o software da Adobe exige, no mínimo, um computador Core2Duo ou AMD Phenon II com suporte a 64 bits, com 8 GB de RAM. No Mac, roda apenas em máquinas com processador Intel. Já o Final Cut Pro X, exclusivo para Mac, recomenda ter 8 GB de RAM e uma placa de vídeo com suporte a OpenCL.

WORKFLOWdavinci-destaque modos de edicao
Uma das grandes novidades do DaVinci Resolve 12 é o sistema de gerenciamento de mídia, que habilita recursos como copiar, mover, transcodificar, consolidar e excluir todos os ativos do projeto, com a opção de arquivar ou exportar para outro sistema – o que deve agradar aos usuários acostumados com a interface do Final Cut Pro X e mesmo do Avid Media Composer.

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Acima, tela de importação de mídia do DaVinci; na pág. ao lado, a de gerenciamento de mídias (maior) e a de modos de edição (menor)

Além de organizar os arquivos, o software da Blackmagic não restringe o acesso a eles e tudo pode ser feito por meio do próprio aplicativo de maneira bem amigável.

Esse foi um dos pontos cruciais do Final Cut Pro X: os arquivos não ficam mais diretamente acessíveis ao usuário, como era no Final Cut 7 (embora o gerenciamento de mídia nessa versão fosse muito fraco). No Final Cut Pro X, após a importação, o software cria uma cópia da mídia do cartão, com versões de alta qualidade e proxy, de acordo com a necessidade. Todas essas mídias, porém, ficam armazenadas dentro das bibliotecas do Final Cut Pro X – o que geralmente é conhecido como “projeto” nos outros programas e não ficam visíveis ao usuário. Ainda é possível acessá-las, mas a ideia é deixar que o software se ocupe disso.

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Acima, a tela de importação de mídia do Apple Final Cut X (com mudanças que geraram críticas dos usuários) e, abaixo, a do Adobe Premiere, que permite acesso direto à mídia

Já o Adobe Premiere segue a filosofia do antigo Final Cut 7 (e do DaVinci Resolve) e possibilita ao filmmaker acesso direto aos arquivos de mídia. Além disso, uma vantagem do Premiere CC é que ele aceita diferentes codecs na- tivamente, sem necessitar da criação de uma versão otimizada.

DESEMPENHO

Isso vale para todos os editores de vídeo: as mídias otimizadas (convertidas para o formato nativo do editor) ocupam mais espaço em disco, mas possibilitam uma visualização sem engasgos. Assim, em vez da velocidade do processador, o gargalo de desempenho fica a cargo do disco de armazenamento – peça que é bem mais acessível que uma GPU.

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Acima, a interface geral de edição do DaVinci Resolve 12, programa de edição que exige um maior poder de processamento e que funciona muito bem com arquivos ProRes

Entre os três softwares, o DaVinci Resolve 12 é o que exige maior poder de processamento para um playback sem problemas. Uma opção para otimizar o desempenho é mudar “Proxy Mode” para “Quarter Resolution” na visualização e trabalhar com mídias otimizadas sempre que possível.

Mesmo assim, o DaVinci Resolve 12, como o Final Cut Pro X, funciona muito bem com arquivos em ProRes. Ambos conseguem lidar com formatos nativos, mas não espere o mesmo desempenho: os tempos de renderização serão intermináveis. Se você sabe que o seu projeto terá muitos efeitos e precisará de render, vale a pena converter as mídias no início.

Adobe Premiere talvez seja a exceção por lidar com os arquivos diretamente no formato nativo, como RED, H.264, MXF, inclusive misturando-os na timeline. Nesse aspecto ele ainda é imbatível, mas é importante usar um codec com a menor compressão possível. Embora exija mais dos discos, isso não gera gargalo no processador, que, em geral, já está sobrecarregado com efeitos e outras funções.

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INTERFACE

A maneira como o usuário interage com o programa é um parâmetro importante para avaliar se a edição será amigável ou se o tempo de aprendizado do software será algo irritante e impeditivo. Nesse aspecto, o DaVinci Resolve 12 tem muito a oferecer, principalmente se comparado ao que os usuários estão acostumados.

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O DaVinci Resolve 12 com o cursor no modo de edição Razor: uso intuitivo, fácil de aprender

Final Cut Pro X trouxe uma nova interface “estranha” para quem editava vídeos na versão 7. A janela de visualização ainda está presente, mas com novos botões, nomes diferentes daqueles que os usuários já conheciam e novas formas de fazer as coisas. O que era “Project” na versão 7, na X é algo incorporado na “Library”. O “Project“ da versão X é a antiga timeline. Ainda surgiu o “Event” como um elemento novo de organização dentro da “Library”.

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Acima, o DaVinci em ação com o cursor no modo de edição Trim, o programa permite a edição de vários clipes sem “engasgos”

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Acima, interface geral de edição do Final Cut Pro X (que lida com arquivos nativos, mas sem agilidade).

Segundo a Apple, essa mudança foi para melhorar a organização dos elementos e seu acesso. A maior alteração, no entanto, foi a própria timeline. O Final Cut Pro X adota a chamada Magnetic Timeline, em que não existem “tracks” e todas as cenas e clipes estão ancoradas na pista central. Algo a se acostumar.

Já o Adobe Premiere pouco mudou nas versões recentes – o que é algo positivo para os usuários fiéis. As novas funcionalidades vão sendo agregadas organicamente ao “Workspace”. Além disso, na suíte CC, outros programas seguem um jeitão semelhante, o que traz agilidade na edição.

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Interface do Premiere, o melhor no trabalho com arquivos nativos.

A interface do DaVinci Resolve 12 para edição é algo novo mesmo para os usuários que já conheciam o software – pois, claro, antes nem existia o módulo de edição. O formato e a organização das ferramentas, no entanto, foram pensados para agradar. Tudo é bem intuitivo e, ao contrário do Final Cut Pro X, em que o usuário pode se sentir perdido à primeira vista, no DaVinci Resolve 12 é possível editar sem grandes conhecimentos do software. O estilo adotado com as tradicionais tracks também ajuda o usuário a se familiarizar facilmente.

Esse design aparentemente simples esconde alguns recursos interessantes. Existem apenas três modos de edição: Normal, Trim e Razor. A novidade é que dependendo do modo selecionado e da posição sobre o clipe, a representação do cursor muda e também seu efeito no clipe. O cursor pode adquirir funções de Ripple, Trim, Slide, entre outras. Uma das melhores adições é que torna possível movimentar clipes e não deixar espaços (gaps) entre eles. Embora pareça ter muitos detalhes com os quais lidar, o Trim sensível ao contexto deixa o worflow muito ágil em pouco tempo. É possível até editar múltiplos clipes de uma só vez.

Um destaque da interface do DaVinci Resolve 12 é o modo de correção de cor, que, embora seja semelhante às ferramentas de outros programas, difere do que o filmmaker está acostumado, principalmente pela organização em nodes.

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O modo de Correção de Cor (telas acima e abaixo) é o maior destaque do DaVinci Resolve 12 diante dos concorrentes, pois é a função originária do programa e tem alta eficiência

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Os nodes são uma forma simples e poderosa de criar uma hierarquia de correções, um tipo de tratamento de imagem encadeado. Com isso, é possível afinar qualquer uma das etapas da correção sem afetar as outras. Por exemplo: em um node inicial, a correção pode ser no equilíbrio de branco de um take. Já o node seguinte pode reforçar a cor de algum elemento ou equilibrar a exposição. Se for preciso alterar qualquer um desses elementos, as demais alterações não são perdidas. Em um projeto com muitas sequências diferentes, ainda é possível endereçar nodes de correção para toda a sequên- cia, tornando simples criar e alterar um look daquele trecho do vídeo.

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Acima, modo de Correção de Cor no Final Cut Pro X, que tem efeitos simplificados e rápidos, e, abaixo, o modo de Correção de Cor do Premiere, que distribui recursos em outros softwares.

Premiere - modo de correcao de cor

RECURSOS

Se, por um lado, o Final Cut Pro X pode ser confuso e limitado em projetos mais complexos, para projetos mais simples ele é difícil de ser superado em dois recursos automáticos: as capacidades de igualar cor de diferentes câmeras e de solucionar pequenos problemas de captação. Ele também trabalha bem com chromakey (algo com que a versão 7 sempre teve problemas) e oferece recursos como tarjas e ele- mentos animados e customizáveis.

Ao seguir na direção oposta do Final Cut Pro X, que integra comandos de cor e efeitos simplificados e rápidos, o Adobe Premiere distribui os recursos entre os softwares do pacote Creative Cloud. Por exemplo: para uma cartela elaborada, o Photoshop é perfeito; para uma correção de cor com mais nuances que o corretor interno, é preciso usar o Speedgrade; para dar saída para web e para uma exibição em alta definição, entra em cena o Media Encoder; para recursos de chromakey ou composição, o After Effects é quase imbatível. O importante é que todos esses recursos ficam interligados: ao realizar modificações no vídeo em outros programas, o Adobe Premiere atualiza a timeline com as alterações. O lado ruim é o preço: para ter todas as funções, é necessário pagar pela assinatura de mais de um programa ou pelo pacote completo da CC.

Um dos pontos negativos do DaVinci Resolve 12 é justamente em relação as cartelas, GCs, tarjas e recursos afins. Embora existam algumas opções, elas são muito básicas no DaVinci – que também oferece suporte a efeitos OpenFX, mas não traz nenhum como padrão. Na avaliação dos recursos, o ponto alto do DaVinci Resolve é o modo de correção de cor. Outros desta- ques são a função de chromakey, muito boa, e o tracker (que pode ser usado em janelas de correção, efeitos e até texto), muito mais preciso que o de outros softwares.

O editor da Blackmagic também tem o recurso de Multicam, mas nesse aspecto ainda está atrás do Adobe Premiere e bem longe do Final Cut Pro X, embora cumpra o seu papel. Na versão 12 também foi incluído o easyDCP: o DaVinci Resolve 12 pode gerar um DCP (for mato-padrão para exibição em salas de cinema) diretamente da timeline. Boa parte dos usuários não usará essa função, mas ela pode ser útil, por exemplo, para filmmakers que realizam curtas-metragens e precisam enviar o filme para festivais sem precisar gastar com finalizadoras.

INTEGRAÇÃO

Não é raro que usuários queiram exportar o projeto para ser trabalhado em outro programa. Em um trabalho em equipe, edita-se no Final Cut Pro X e depois envia-se o projeto para outra pessoa realizar as composições no After Effects. Ou edição no Adobe Premiere e depois correção de cor no DaVinci Resolve 12. Este, que sempre foi o workflow de grandes projetos de cinema e publicidade, está chegando às produtoras menores e aos filmmakers freelancers.

Para os usuários de outros produtos da Adobe há um incentivo para ter o Adobe Premiere pela compatibilidade com os outros softwares da empresa. Editar com os softwares da Creative Cloud não é apenas simples, mas também bastante otimizado. O Adobe Premiere ainda consegue exportar facilmente um projeto em XML para ser usado em um software de correção de cor. O Final Cut Pro X também foi pensado para exportar o projeto sem maiores problemas. Nos dois casos sempre haverá limitações em takes com efeitos, remapeamento de tempo e tran- sições mais complexas.

Nesse contexto, o DaVinci Resolve 12 se beneficia por ser, na essência, um software de correção de cor e, portanto, possibilita importar arquivos de diferentes programas de edição com pouquíssimos problemas de compatibilidade. A questão é que a saída do DaVinci tradicionalmente eram as mídias corrigidas, e não os projetos. A Blackmagic tem trabalhado nisso e a versão 12 inclui a exportação de arquivos EDL, XML e no formato do Final Cut Pro X.

SAÍDA

A maioria dos usuários trabalha com elementos e mídias diretamente na timeline e usa o próprio programa de edição para dar a saída final no projeto. Essa é uma maneira de simplificar o processo, principalmente se a montagem e a finalização for feita por uma só pessoa.

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Acima, tela do modo Deliver na renderização e, abaixo, tela do modo Quarter Resolution, do programa Blackmagic DaVinci Resolve 12, que tem a enorme vantagem de ser gratuito.

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Nesse aspecto, o DaVinci Resolve 12 funciona muito bem: o módulo de exportação integrado do software conta com os principais formatos e é altamente configurável. A disputa com Adobe Media Encoder é acirrada, pois a ferramenta da Creative Cloud oferece mais formatos, mas o DaVinci Resolve 12 é consideravelmente mais rápido. Nos dois casos, uma GPU com CUDA me- lhora bastante o desempenho.

Por outro lado, muitos usuários reclamam (com razão) que o modo de saída é um dos grandes problemas do Final Cut Pro X. Mesmo com a ajuda do Compressor (que custa mais US$ 100), a solução da Apple é limitada em formatos e configurações. Nesse caso, é comum que os filmmakers exportem o chamado “Master File” e depois usem outro software para gerar as ver- sões solicitadas pelo cliente.

O DAVINCI RESOLVE?

Infelizmente, ainda não existe um software NLE que atenda a qualquer necessidade de edição. Cada um dos programas tem aspectos positivos e negativos – muitas vezes a escolha recai sobre qual deles realiza melhor o tipo de trabalho necessário. Na versão 12, o DaVinci Resolve 12 avançou muito, mas ainda peca por não oferecer recursos comuns a outros NLEs. Por outro lado, vale lembrar que o software da Blackmagic é um dos mais usados em Hollywood para a correção de cor. E isso você pode ter em casa, de graça (se o computador tiver uma boa placa de vídeo, melhor ainda).

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O site Oeditor.com agradece a Revista FilmMaker que gentilmente disponibilizou todo o conteúdo desta matéria. A Revista FilmMaker é voltada para o público interessado em filmagens com câmeras fotográficas DSLRs e filmadoras digitais modernas, em HD e Full HD. A publicação apresenta novidades do segmento, teste de equipamentos, informações sobre acessórios, dicas sobre técnicas de filmagem, reportagens sobre o trabalho de profissionais de destaque na área e muito mais. Uma publicação feita para profissionais do segmento de filmagens que atuam em cinema, publicidade, institucional, documental, cobertura social e educacional.

As edições avulsas podem ser compradas diretamente pela Windows Store ou pelo site da Editora Europa.

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Gerenciamento de mídia no Final Cut Pro X

6 jan

A versão 10.1 do Final Cut Pro X mudou completamente a estrutura de organização de arquivos do programa. Isso significa que a forma de trabalhar se modificou em vários aspectos para os quais você precisa estar atento.Final-Cut-X

E para ajudar nessa tarefa de se atualizar em relação a todas essas mudanças, estamos trazendo novos tutoriais em vídeo do MacBreak Studio para você assistir e se informar de tudo que há de mais essencial nesse tema. Os vídeos, como sempre, contam com a participação da dupla Steve Martin e Mark Spencer, com suas explicações certeiras e esclarecedoras, além de muitas dicas matadoras.

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No primeiro vídeo, Mark Spencer apresenta o novo modelo de gerenciamento de mídia do FCPX 10.1 baseado em bibliotecas (libraries), e faz uma breve introdução sobre as implicações imediatas dessas mudanças no fluxo de trabalho, desde de a atualização de seus eventos e projetos até a forma de trabalhar daqui por diante.


A seguir, Steve Martin parte de onde Mark parou no vídeo anterior, e explica as novas opções para tratar as mídias importadas para os eventos, mostrando o que ocorre quando você escolhe cada uma delas. Você vai ver em detalhes que agora é possível pode trabalhar com bibliotecas gerenciadas, com as mídias dentro das próprias bibliotecas, ou utilizar mídia externas, mantidas fora das bibliotecas mesmo após a importação. Steve ainda comenta em quais situações é melhor trabalhar de um jeito ou de outro.

No terceiro vídeo do nosso post, Steve continua com a palavra e mostra como criar, abrir e fechar bibliotecas. Agora, você pode carregar apenas os trabalhos que você desejar através de bibliotecas específicas, tornando desnecessário continuar usando o aplicativo Event Manager X para restringir os trabalhos que aparecem quando você abre o FCPX. Saiba ainda como criar eventos dentro de bibliotecas, e como navegar entre eles para lidar com as mídias originais e projetos neles contidos.

Em seguida, Steve Martin continua mostrando como trabalhar com a nova estrutura de gerenciamento de mídia a partir dos eventos, agora dentro de bibliotes. Saiba, por exemplo, como fazer e o que acontece quando copiamos ou movemos clipes entre eventos numa mesma biblioteca ou entre eventos de diferentes bibliotecas.

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Texto: João Velho

Fonte:
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Final Cut Pro X | TUTORIAIS

5 jan

Que tal aprender mais dicas geniais de Final Cut Pro X ?

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Daremos dicas de edição de áudio, seleção de clipes na timeline, uso de tags para facilitar buscas no finder, atualização de arquivos Photoshop editados, correção de cor secundária, uso inteligente de Smart Collections, recorte em fundo verde, e saída em lote de vários projetos pelo Compressor. O Professor é Steve Martin, em novos episódios do MacBreak Studio, sempre acompanhado de Mark Spencer, seu fiel escudeiro.

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Como é sabido, os vídeos estão em inglês, mas mostrando sempre a tela do programa em operação.

Edição de áudio
Aprenda como visualizar a timeline com a precisão de subframes em até 80 amostras por frame e fazer ajustes e cortes de áudio ultra precisos. Você vai ver como funcionam esses recursos meio escondidos na timeline, e qual a dica para trabalhar com audios pertencentes a clipes de vídeo.


Seleção de clipes na timeline
O painel Timeline não deixa de ser um banco de dados baseado no tempo com um potencial imenso a ser explorado. No tutorial seguinte, você vai entender como é possível selecionar clipes de projetos utilizando o mecanismo de busca da timeline filtrado por tags do tipo Roles.


Busca de clipes no Finder por tags do FCPX
A edição termina com a exportação de arquivos de vídeo de projetos editados. Muitas vezes geramos inúmeros arquivos de compartilhamento para um trabalho, que precisam ser devidamente gerenciados para os mais diversos fins. Assista, no próximo tutorial, uma demonstração de como configurar tags de projeto no FCPX para facilitar a busca de arquivos de video exportados pelo programa no Finder, contribuindo para uma melhor organização desse material.


Atualização de arquivos Photoshop editados
O FCPX é totalmente compatível com os arquivos .psd do Photoshop, inclusive com reconhecimento de camadas. Mas como fazer se precisamos editar o arquivo .psd e depois retornar para o FCPX com o arquivo atualizado? No próximo tutorial você vai saber como o recurso Smart Objects do Photoshop permite editar arquivos de imagem estática no programa gráfico para obter a atualização automática deles no FCPX.


Correção de cor secundária
Assista a seguir um tutorial da pesada com pequenos truques de atalhos e dicas de workflow para correção de cor secundária, incluindo a explicação de um detalhe arrasador no painel do recurso Audition. O vídeo mostra que o FCPX tem muito a oferecer em correção de cor e que suas ferramentas para a tarefa são baseadas em recursos intuitivos, fáceis de usar, mas bastante poderosos.

 

Uso inteligente de Smart Collections
Quem não conhece bem o alcance do recurso de organização de mídia original no painel Event Library não pode perder esse tutorial que se segue. Para mim, a forma de lidar com a organização de mídia para trabalhar a edição é o ponto alto do Final Cut Pro nesse estágio de desenvolvimento. E Steve Martin mostra isso com perfeição através de dicas super simples e ao mesmo tempo geniais de como trabalhar com templates de Smart Collections que podem ser usados em vários trabalhos sem nenhum ajuste adicional.

 

Recorte em fundo verde
Recursos de chroma key estão tradicionalmente presentes em todos os programas de edição. No tutorial acima, você vai poder ver como funciona o filtro Keyer do FCPX. Repare como a ferramenta de recorte acompanha a filosofia do programa, se mostrando simples, fácil de usar, e intuitiva, porém repleta de recursos poderosos, capaz de lidar bem com situações de iluminação do fundo verde bastante precárias.

 

Saída em lote de vários projetos pelo Compressor
Não é possível, até o momento, dar saída em lote de vários projetos ao mesmo tempo pelo FCPX. Nesse tutorial você vai conhecer uma ótima maneira de dar saída em lote de vários projetos do programa de edição pelo aplicativo Compressor, e com direito a usar múltiplos presets de ajuste para cada um deles.

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Texto: João Velho

Fonte:
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SORTEIO – CURSO DE FINAL CUT PRO X | Merlin Cursos

3 out

O Site Oeditor.com irá sortear um curso de Final Cur Pro X para seus seguidores.
É muito fácil participar, curta nossa página no Facebook e compartilhe a promoção através do link: https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/386099
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Sorteio dia 17 de Outubro às 17:00
http://merlincursos.com.br/curso/final-cut-pro-x/
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Final Cut Pro X

30 jul

Com o lançamento do Final Cut Pro X, a Apple adotou uma nova abordagem radical que mudará dramaticamente o futuro da edição de vídeo não-linear.
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O novo programa não é um upgrade de sua versão anterior (Studio), mas sim um aplicativo completamente novo com o mesmo nome.

À medida que mais e mais fabricantes de câmeras filmadoras abandonam a gravação convencional baseada em fitas, equipamentos menores e mais poderosos surgiram, gravando quantidades cada vez maiores de dados. Com o FCP X, a Apple muda  a ênfase do seu famoso editor de vídeo para técnicas de gravação e produção baseadas em meta-dados sem fitas.

A maioria dos recursos introduzidos no FCP X são bem-vindos e muito necessários. Alguns chegam com atrasado. E outros exigem uma mudança de visão do usuário para serem apreciados. A grande pergunta é se o FCP X é um aplicativo profissional de verdade ou apenas uma versão melhorada do iMovie, apenas um passo à frente do mercado consumidor. Checamos os principais recursos do programa e suas respectivas qualidades e defeitos.

Interface renovada
A interface do novo FCP “empresta” generosamente alguns elementos do Final Cut Server e do iMovie. Descarregar as imagens diretamente da câmera para o programa é um processo simples como no iPhoto, por exemplo (desde que você tenha uma câmera aprovada e seu driver relacionado instalado). Ele suporta todos os aparelhos móveis da Apple – iPhone, iPad, iPod e iPod Touch.

Merecem destaque a Magnetic Timeline, que representa um grande salto quanto ao design de interface de vídeos e te permite fazer muitas cosias de forma simples, e o Clip Connections. Esse recurso oferece uma maneira poderosa e simples de manter o link de vídeo, áudio, som, efeitos e até mesmo gráficos e músicas, permitindo que todas as mídias sejam tratadas como um único elemento adjacente. Mas leva algum tempo para se acostumar com a nova interface. Uma boa dica é começar um projeto do início apenas para conhecer o programa melhor.

Infelizmente, você não pode esperar abrir qualquer projeto existente no novo Final Cut. Isso porque o programa não é compatível com projetos criados no Final Cut Studio em razão de mudanças na arquitetura. E não espere usar muitos dos famosos comandos por teclado. A maioria ainda está lá, mas as funções dos comandos foram remapeadas.

Quanto à importação de imagens, encontramos problemas com algumas câmeras específicas, enquanto outras funcionaram perfeitamente. Vale lembrar que o FCP X por enquanto não suporta nenhum formato XML, o que deve deixar os profissionais de TV um pouco longe.

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Final Cut Pro X trouxe algumas mudanças na interface, que ficou mais simples

Nova organização
Com um novo recurso chamado Auto Content-Analysis, o Final Cut X analisa automaticamente sua mídia durante a importação e arquiva as informações críticas a partir dos metadados da câmera, como balanço de cor, movimento e abertura do obturador, enquanto o aplicativo adiciona informações de estabilização e registro e verifica a presença e o número de rostos humanos em cada tomada.

Ao lidar com toda essa informação analítica na importação das imagens, o FCP X marca os arquivos com metadados adicionais de uma maneira que acelera o processamento de arquivos, a entrega e as capacidades de renderização, além do fluxo de trabalho de forma geral.

Performance
Sem exceção, o Final Cut Pro X é o programa de edição de vídeo não-linear mais rápido que já vi sem a ajuda de um hardware dedicado. Esse ganho em desempenho vem do conjunto de ferramentas de 64 bits nativas do programa e do Grand Central Dispatch do sistema operacional, que aproveitam o poder processamento da GPU, assim como a CPU, com vários núcleos e acelera assim os processos em segundo plano.

Isso é feito enquanto o programa simultaneamente arquiva o stream de dados e renderiza, converte e move o conteúdo em segundo plano – tudo isso sem sobrecarregar seu computador. Agora, um pouco de RAM extra, um disco rápido e uma placa gráfica poderosa adicionam um ganho notável de velocidade à sua máquina.

Com esse poder, ações como colocar mídia na máquina transformam-se em uma pequena tarefa de segundo plano, em vez de um processo desgastante. Você pode começar a editar imediatamente em primeiro plano enquanto o arquivo está sendo transferido ou convertido. E há uma melhoria notável no tratamento e na resposta da mídia após a transferência estar completa. Isso acontece em razão do poder de processamento adicional sendo alocado de volta para o aplicativo assim que a tarefa estiver terminada.

O Final Cut Pro X não travou em nenhum momento, mesmo quando forcei a máquina ao limite, o que normalmente acontecia enquanto renderizava clipes em alta resolução como frames DPX e simultaneamente transferia mídia para vários HDs externos – além de renderizar arquivos para reproduzi-los em um iPad e preparar conteúdo para edição em um MacBook Pro.

Isso é multitarefa de verdade e é ótimo.

Pós-produção
Na pós-produção, a maior parte do tempo de um editor é dedicada à organização de mídia e etiquetagem de conteúdo. Com o FCP X, essa última tarefa é baseada no conteúdo, em palavras chave do usuário. Com ele também é possível resolver falhas como câmera tremendo ou áudio ruim, e automaticamente classificar esse conteúdo no Event Library.

O usuário não precisa mais olhar clipe por clipe buscando por uma tomada noturna específica – apenas agrupar os clipes por conteúdo, data de importação, cena, duração ou até tipo do arquivo. Isso permite ficar focado apenas na filmagem DSLR, por exemplo.

Esse processo de organização é essencial para o ganho de velocidade no FCP X. A habilidade de mudar dinamicamente vários parâmetros de busca é muito parecida com a ideia de ter o Google embutido no programa – ela simula uma ferramenta de busca moderna, dando acesso mais rápido a suas mídias, fazendo buscas com palavras, em vez de uma interminável procura visual.

E essa base de dados organizacional também é muito importante para a nova habilidade do Clip Connection de manter a sincronização de sua mídia original, voz over, gráficos, música e efeitos sonoros, como um único elemento na timeline.

O conceito é simples: agrupe todos os elementos como um clipe contíguo, dê ao usuário uma referência visual para confirmar o que está reunido, então trave o clipe para manter a continuidade e a sincronização. Com esse tipo de sincronização de arquivos, ferramentas como a Magnetic Timeline ganham poder de verdade para mudar a maneira como você edita, tornando o processo mais criativo e menos mecânico.E a busca por palavras-chave não tem restrições no FCP X. Uma seleção de clipes pode agora ser definida com uma palavra-chave e exibida como um novo clipe único na Event Library.

Com o Final Cut Pro X, qualquer uma ou todas as partes de um agrupamento de múltiplos clipes, mesmo que eles sejam tipos de arquivos diferentes e armazenados em volumes separados, são tratadas como um único pedaço de mídia na Event Library.

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FCPX permite que o processo criativo comece mais rapidamente para os usuários

Finalização: som e cor

O FCP X incorporou alguns dos melhores recursos do Soundtrack Pro and Color para simplificar a edição de áudio e a correção de cores, e dá aos usuários uma maneira mais simples e direta de finalizar seus projetos.

Entrega
A Apple focou na funcionalidade de entrega eletrônica com esse novo software e em incorporar compressão direta e suporte de upload para streaming de vídeos nos formatos do Facebook, YouTube e Vimeo, além de outros aparelhos Apple, DVDs e no muito aguardado suporte para Blu-ray.

A aceleração H.264 é incrivelmente rápida em relação a ferramentas anteriores da Apple, criando um arquivo de resolução full 1080×23.98 mais rápido do que em tempo real. E não são mais necessárias horas para  compressão e oferta em um site. O Compressor 4 foi totalmente integrado ao Final Cut Pro X, fornecendo fluxos de trabalhos de exportação facilmente importáveis para os editores.

No entanto, as opções de saída (output) são limitadas no momento em razão da falta de aparelhos de terceiros. Sem a saída por hardware, as exigências da indústria televisiva de entregar videotape HDCamSR com uma ordem definida de múltiplas faixas de áudio está seriamente restrita. A captura e a reprodução de eventos ao vivo apresenta problemas similares, uma vez que o Final Cut tem sido cada vez mais uma peça importante em muitos caminhões/carros de transmissões nos últimos anos.

O que falta?
Quando se coloca muitas novidades em um produto, há a possibilidade de perdas irreparáveis. E o Final Cut Pro X tem sua fatia de erros. Foram embora o Log and Capture para tudo, com exceção do FireWire; os Bins; muitos dos codecs nativos usados para edição na timeline; navegação por abas dos projetos; painéis; e as ferramentas de software, como DVD Studio Pro, Color, Soundtrack Pro e Cinema Tools.

Também houve muitas mudanças nas convenções de edição pelo teclado. Apesar de ainda ser possível modificar manualmente as configurações das teclas, foram feitas algumas mudanças aparentemente arbitrárias. Por exemplo, o Command+I tem sido usado para importar arquivos entre plataformas, e em quase todos os apps para Mac, há décadas. Mas com o FCP X a Apple decidiu agora empregar esse comando para Importação da Câmera, o que pode deixar muitos editores infelizes.

Hardware e software de terceiros
Não estão mais presentes ferramentas em torno das quais muitos editores construíram fluxos de trabalho inteiros – como o DVD Studio Pro, Color, Cinema Tool e Soundtrack Pro. Mais ainda,  há um suporte muito limitado nessa estreia do programa para codecs de terceiros e menos ainda, se é que há algum, para equipamentos de terceiros – ao menos até a chegada do sistema Mac OS X 10.7 (Lion).

Apesar de muitos profissionais de vídeos centrarem seus trabalhos na aquisição e entrega de várias opções de conteúdo e formatos para os clientes, o FCP X exclui a edição 3D e o monitoramento profissional.

Além disso, plugins e efeitos de terceiros também têm seu uso limitado por enquanto, deixando muitos pensando como uma base grande de profissionais conseguirá trabalhar sem seus equipamentos e programas de sempre.

Dicas do que pode estar a caminho já podem ser vistas online: um vídeo postado por um dos distribuidores do Blackmagic Design mostra um aparelho Thunderbold I/O funcionando uma semana antes do lançamento do programa. E a Apple confirmou estar trabalhando com outros fabricantes para ajudá-los a atualizar seus produtos para o novo Final Cut X, apesar de que não esperamos ver muitas novidades quanto a hardware até o lançamento do Lion no próximo trimestre.

Créditos: Macworldbrasil.uol.com.br

Final Cut Pro X [ Apple promete mudanças ]

28 jul

A Apple deu mais um passo em sua campanha para combater a maré de reviews negativos e críticas ao seu programa Final Cut Pro X, que já foi até motivo de piada na TV americana. Na última semana, muitos usuários do recém-lançado software de edição para vídeos publicaram reviews negativos na loja online Mac App Store.

Muitos dos comentários ligavam o programa a uma mera atualização do iMovie (software de edição de vídeos para “leigos” da Apple) e lamentavam a retirada de recursos e configurações presentes em versões anteriores do Final Cut Pro.

A lista de reclamações é longa: não há mais suporte para multi-câmera, recurso export-to-tape, suporte para arquivos EDL, XML e OMF e a plugins de terceiros. Além disso, os usuários do novo Final Cut atualmente não podem importar seus projetos do Final Cut Pro 7. Por isso, a Apple publicou na semana passada vários artigos em sua base de conhecimento detalhando as várias mudanças do Final Cut Pro X.

Novo FAQ
Agora, a empresa liberou uma nova página de FAQ (perguntas frequentes) e uma página e Features (Recursos) desenvolvidas para fornecer mais informações sobre os novos recursos do Final Cut Pro e responder a algumas das críticas.

“O Final Cut Pro X é um editor de vídeos não-linear inovador. O programa já impressionou muitos editores profissionais e também gerou muita discussão na comunidade de editores profissionais de vídeo. Nós sabemos que as pessoas têm perguntas sobre os novos recursos no Final Cut Pro X e como ele se compara com suas versões anteriores. Aqui estão as respostas para as perguntas mais frequentes que nos foram feitas”, afirma a página de FAQ.

Usuários do Final Cut Pro 7 que querem importar seus projetos para a nova versão ficarão desapontados. “Não há como ‘traduzir’ ou trazer projetos antigos sem alterações ou perda de dados. Mas se já estiver trabalhando com o Final Cut Pro 7, é possível continuar fazendo isso após instalar o Final Cut Pro X, e o Final Cut Pro 7 vai funcionar com o Mac OS X Lion. Você também pode importar seus arquivos de versões anteriores para o Final Cut Pro X”, explica o FAQ.

A página do FAQ também promete que o suporte para multicâmeras virá no futuro e que plugins de terceiros estarão disponíveis assim que forem atualizados. “Como o Final Cut Pro X possui uma moderna arquitetura de 64 bits, os plugins de terceiros também precisam ser 64 bits. O Final Cut Pro X já suporta plugins Audio Units 64. Para gráficos, os desenvolvedores podem construir efeitos, títulos, transições e geradores como templates em Motion 5 para usar diretamente no Final Cut Pro X. Os desenvolvedores também podem construir plugins FxPlug 2 64-bit para Motion 5, e integrar esses plugins em templates que podem ser usados no Final Cut Pro X. Esses templates, juntos com meus plugins FxPlug 2 associados, funcionarão no Final Cut Pro X mesmo que o Motin não esteja instalado no computador.”

Será que isso será o suficiente para conter as queixas?